O verão chegou e junto com ele a temporada de chuvas, que geralmente traz muitos problemas para construções de diversos portes. De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), pelo menos 60% das edificações já tiveram que fazer reparos depois das pancadas de verão. Infiltração e mofo são as principais causas de dor de cabeça, e, em alguns casos, podem comprometer a saúde e até a estabilidade dos prédios. Mas o que fazer? Como proceder?
Artigo do engenheiro civil Frederico Correio Lima, presidente do IBAPE Nacional
Segundo, o engenheiro civil Frederico Correia Lima, presidente do Ibape Nacional (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia), o procedimento correto é estar com a Inspeção Predial em dia com a manutenção e não buscar soluções reparadoras. Para ele, é comum que as pessoas se preocupem com o problema quando ele ocorre, mas alerta que medidas reparadoras, nem sempre atendem a 100% dos objetivos, além de serem mais trabalhosas e gerar um alto custo.
“A inspeção predial é aconselhada a cada dois anos para prédios de até 10 anos de construção e gira em torno de 1% a 2% do valor mensal da taxa de condomínio. Um laudo com fotos e informações detalhadas que apontam as anomalias e a ordem de prioridade de serviço é o principal resultado do trabalho”, explica o engenheiro, chamando atenção para a revisão de sistemas de calhas, encanamento, rede de esgotos e instalação elétrica, pontos que normalmente são mais agravados com as chuvas, tempestades e vendavais.
Em outras circunstâncias, uma boa manutenção preventiva pode evitar dores de cabeça. Prédios com telhados sujos e sem manutenção ficam mais propensos a apresentar goteiras e infiltrações. Vale ressaltar também a necessidade de se trocar as telhas quebradas ou trincadas. Com limpeza e troca periódica – feita todos os anos no inverno- o condomínio economiza com os reparos que teria de fazer no futuro.
16/12/2024
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