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Confira a matéria do Confea sobre palestra que contou com a participação do IBAPE durante a 77ª Soea.

ESG x mercado de trabalho é tema de palestra na 77ª Soea Goiânia, 5 de outubro de 2022. Governança Ambiental, Social e Corporativa – ESG e o mercado de trabalho da Engenharia, da Agronomia e das Geociências foi tema de palestra realizada na tarde desta terça-feira (4/10) na 77ª Semana Oficial da Engenharia e da […]

ESG x mercado de trabalho é tema de palestra na 77ª Soea

Goiânia, 5 de outubro de 2022.

Governança Ambiental, Social e Corporativa – ESG e o mercado de trabalho da Engenharia, da Agronomia e das Geociências foi tema de palestra realizada na tarde desta terça-feira (4/10) na 77ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, no Centro de Convenções de Goiânia. Ao fazer a abertura, o presidente do Crea-GO, eng. civ. Lamartine Moreira Júnior, destacou a importância do ESG e como ele envolve tanto empresas públicas como privadas.  “Devemos discutir sobre o assunto com objetivo de nos prepararmos hoje para melhorarmos amanhã”, afirmou.

Já o presidente do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias – Ibape, eng. quím. Amarílio da Silva Mattos Jr., ressaltou que os engenheiros do Sistema Confea/Crea precisam tratar sobre o tema com naturalidade. “Esperamos mostrar que o ESG faz parte do nosso mercado de trabalho e do dia a dia do engenheiro, não sendo algo distante. Está em uma simples coleta de lixo gerado individualizada com a possibilidade de reciclagem, está no nosso dia a dia e na vida do profissional engenheiro também”, afirmou Amarílio, que disse ainda que a sigla ESG deveria começar com a letra G, Governança. “E a Governança é a direção mais alta das empresas dos órgãos públicos e governos. O compliance vem para ser uma ferramenta difundida e distribuída de cima para baixo nas organizações com princípios que vão gerar toda uma educação na área de meio ambiente e na área de conflitos de interesses que são muito sensíveis na área de compras, na área de pagamento aos fornecedores, contratos, entre outros”.

O palestrante mencionou ainda na parte de governança ambiental sobre o mercado de carbono: segundo ele, empresas compram áreas de conservação para compensar uma possível poluição que estejam colocando na atmosfera. “Podemos minimizar o carbono que é colocado na nossa atmosfera com a geração de energia com carvão e com a queima de combustíveis fósseis (como petróleo, gasolina, etc.) para transporte. Em aterros sanitários, por exemplo, não deixar o metano gerado ir para a atmosfera; ao invés disso, pode-se coletá-lo, queimar no gerador e gerar energia, e, assim, ele se decompõe”, finalizou.

O ESG na perícia judicial e como ela influencia na sociedade foi assunto palestrado pela presidente do Ibape-SP, eng. civ. Andrea Cristina Kluppel Munhoz Soares. “No saneamento, nós atingimos a parte social, ambiental e a governança. Na ambiental os córregos acabam sendo menos poluídos pela população, já na social a gente acaba levando água e esgoto para todo mundo e na parte da governança isso traz menos problemas de saúde para a população, sendo fundamental para as cidades pois de uma forma geral contribui para a redução de pessoas que procuram pelo sistema público de saúde”.

Andréia finalizou destacando ainda que na parte de governança é importante que os profissionais se especializem para poderem produzir laudos técnicos de alto nível e com isso ajudar pessoas nas decisões judiciais ou de empresas.

O presidente do Conselho do Ibape Nacional, eng. civ. Clemenceau Chiabi Saliba Jr., ressaltou como o ESG pode melhorar a Engenharia de uma maneira geral e como o engenheiro pode se inserir nessa tendência mundial e importantíssima para o futuro. “Como não falar em meio ambiente, sustentabilidade e governança corporativa, que são princípios éticos que devem reger uma empresa? Trabalhar com energia renovável, construção bem sustentável e com respeito ao meio ambiente gerando menos gás carbônico, menos madeira e consumindo energia de maneira adequada para que tenhamos agora e não falte no futuro”, disse.

Clemenceau pontuou ainda sobre a construção de Green Buildings, também conhecidos como edifícios sustentáveis. “Um edifício de construção sustentável pode só na construção do projeto, utilizar energia zero com energia solar e eólica, também com o uso de materiais eficientes pode-se reduzir de 25 a 50% o consumo de energia da edificação, diminuir de 33 a 40% as emissões de gás carbônico, e reduzir em relação a um edifício convencional 40% do consumo de água e 70% da geração de resíduos sólidos. Vale a pena investir nesse tipo de obra porque normalmente ela se paga em média em entre 2,5 a 5 anos só com as contas de energia de água e, especialmente, em relação a iluminação, ar condicionado e equipamentos”, finalizou.

Reportagem: Suelen Viana (Crea-RO)
Edição: Beatriz Craveiro (Confea) Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 77ª Soea

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